domingo, 25 de setembro de 2011

Conversa Fraterna: 26° Dmingo do tempo Comum

Jesus, diante das críticas dos sacerdotes e anciãos do povo à sua prática e estilo de vida, especialmente ao costume de comer com os rejeitados, como os publicanos e pecadores públicos, conta esta parábola. Cada filho representa um personagem. O primeiro, que se arrepende depois de sua negativa, é figura dos pecadores e das prostitutas que se converteram pela pregação de João Batista. O segundo é imagem de Israel, especialmente dos seus chefes, os profissionais do sim, que baseiam sua vida na observância da lei, já denunciados pelo profeta Oséias como aqueles que honram a Deus com os lábios, mas não com o coração.
De forma plástica, Jesus retoma o que já havia ensinado no final do sermão da montanha: não são os que dizem “Senhor, Senhor” que entram no reino, mas aqueles que cumprem sua palavra. Desta forma, põe em destaque a opção fundamental que cada um faz, pessoal e coletivamente, através de sua prática e de sua efetiva participação no reino. Fazendo isto, o Senhor nos aponta um caminho de unificação do coração e de superação da ambigüidade, trilhado por ele mesmo. Pois o Cristo reúne em si os dois filhos, o que faz a vontade do Pai e o que o honra com os lábios, e nos ensina, assim, a filiação divina. Somos, de fato, como nos ensinaram os pais e mães da Igreja, filhos no Filho.
Em cada celebração, colocamos em nossos lábios muitas palavras, através de preces, cantos e aclamações. Elas terão sentido e agradarão a Deus como oferta bendita se centradas num coração orante e procurador de sua vontade. O conselho de São Bento aos seus monges – que a mente concorde com a voz – pode se revelar como um caminho de unificação entre  culto e vida, entre palavra e ação, entre sentimento e prática social.
Referência
http://www.revistadeliturgia.com.br/diadosenhor.php?id=193&tipo=2
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