sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ESPAÇO COMUNITÁRIO NO MÊS DA BIBLIA

Finalizamos esse mês dedicado a palavra de Deus com um texto produzido por um catequista e ministro de nossa comunidade, que o hábito da leitura da palavra de Deus seja um constume e ação cotidiana. Boa Leitura!

A PALAVRA DE DEUS E A IMPORTÂNCIA DE SUA LEITURA
        A palavra de Deus nos diz o seguinte, no SALMO 1. 1-2
“ Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.”
         Esse salmo nos mostra a importância da leitura bíblica. Feliz é o que medita na lei de Deus dia e noite; por isso não se faz necessário partilhar de conselhos, caminhos e companhias que ignoram a lei de Deus. Temos que partilhar somente o que tem valor para Deus, isso é que espanta os pecadores.
         Meditar na lei do Senhor é ótimo, ai vai algumas dicas para meditar a palavra de Deus, e ver a importância de sua leitura em nossas vidas:
1-   FAÇA UMA ORAÇÃO SINCERA, NADA DE DECOREBA, DEIXE QUE O ESPÍRITO SANTO FALE AO SEU CORAÇÃO O QUE DEUS QUER DIZER.
2-   ESCOLHA TEXTOS SIMPLES. (SUGSTÃO: LITURGIA DIARIA).
3-   COMECE COM PASSAGENS FORMADAS POR UNS CINCO VERSÍCULOS.
4-   ESCOLHA OS EVANGELHOS DE MARCOS E JOÃO, POIS SÃO OS QUE MAS FALAM DA VIDA DE JESUS.
5-   LEIA OS TEXTOS VAGAROSAMENTE E REPETIDAS VEZES, POIS A BIBLIA FOI ESCRITA EM UM TEMPO ONDE AS COISAS NÃO CORRIAM NA VELOCIDADE DE HOJE.
6-   DEPOIS FAÇA-SE A PERGUNTA: “ O QUE DEUS QUERIA DIZER COM ISSO NAQUELE TEMPO.” MEDITE E PROCURE PISTAS NOS VERSICULOS.
7-   LEIA DE NOVO E MEDITE: “O QUE DEUS QUER DIZER PRAR MIM, COM ESTE TEXTO HOJE?” RESPONA A VOCÊ MESMO.

Bom, faça isso todo o dia, até sentir o gosto, o hábito e a ação de Deus em sua vida.
“ Deixe que ele cumpra sua promessa em seu coração quebrantado.”
E você verá a importância da palavra de Deus.

DEUS NOS ABENÇÕE, E SANTA RITA INTERCEDA SEMPRE POR TODOS NÓS, AMÉM!
Marcio Aurélio Castro Barbosa.
É Catequista de Crisma e Ministro da Palavra/ Eucaristia

terça-feira, 27 de setembro de 2011

SANTA RITA ENTREVISTA: VIDA SACERDOTAL

Nessa edição vamos conhecer um pouco sobre a vida e os pensamentos do jovem Pe. Ezequiel Bridi, nascido no Oeste do estado de Santa Catarina em uma cidade chamada Saltinho de família católica, o mais velho de um casal de irmãos, Ezequiel trabalhou na agricultura de grãos e na suinocultura (criação de porcos).
A Vocação de Ezequiel iniciou cedo, aos catorze anos ingressou no seminário diocesano de Chapecó, cursou filosofia na universidade da cidade e conclui o curso como leigo, assim que se formou em filosofia,  retornou ao seminário, agora junto aos padres da congregação do Santíssimo Redentor, os redentoristas aonde conclui seus estudos teológicos.
“...Ao longo dessa caminhada procurei sempre descobrir qual a vontade de Deus pra  mim e, embora sempre me achando pequeno diante da missão, aceitei com humildade e alegria fazer de minha vida uma oferta total ao Santíssimo Redentor. Assim, na paróquia de Campo Erê, em 19 de fevereiro desse ano, pela imposição das mãos de Dom Manoel João Francisco, Bispo da Diocese de Chapecó, fui ordenado sacerdote.
Meu primeiro trabalho como padre teve início em março desse ano, na paróquia Mãe do Perpétuo Socorro, em Belém do Pará.”
Sal e Luz: Diante de uma conjuntura que prega o individualismo e a descrença em Deus, é difícil falar de Jesus a sociedade de  hoje?

 
procurei sempre descobrir qual a vontade de Deus
 pra  mim e, embora sempre me achando pequeno diante da missão”
 Pe. Ezequiel, CSsR

Pe. Ezequiel: Diante da realidade que nos cerca atualmente, penso que a dificuldade maior não se encontra no âmbito da comunicação. Antes no relativismo religioso. Ouso afirmar que falar de Deus hoje está na moda. Sim, porque para muitos é uma fonte de renda muito lucrativa, para outros é o caminho do fazer-se conhecido, porque planeja uma caminhada política ou simplesmente porque quer aparecer, quer status.
Enfim, desprezando o terceiro mandamento, muito se usa o nome de Deus em vão. Basta observar as inúmeras “igrejas” que surgem diariamente. Então, a meu ver, o desafio se concentra no sobre o que - de Deus se fala, no para que - se fala de Deus, e em que - Deus se está falando. Todo esse entrelaçamento em torno do ambiente religioso, da fé, contribui significativamente para o que chamamos de relativismo religioso. O relativismo é uma linha de pensamento que nega que possa haver uma verdade absoluta e permanente, ficando por conta de cada um definir a “sua” verdade e aquilo que lhe parece ser o seu bem. Nessa ótica tudo é relativo ao local, à época ou a outras circunstâncias. No campo religioso o relativismo visa igualar todas as crenças religiosas num mesmo patamar, visa dizer que no fim existe um só Deus e que, portanto todas as profissões religiosas são válidas. Acredito veemente que o principal fator que vem contribuindo grandemente para a disseminação desse relativismo é a falta de interesse pela leitura, isto é, pela formação de consciência. Nosso povo padece de cultura no sentido ampla da palavra, pois, de modo geral, nos regemos pelos programas de televisão que na sua grande maioria pouco ou nada contribuem para uma sociedade mais humana. Daí sucede o seguinte, que pregar sobre Jesus para um povo descrente seja menos desafiante que pregá-lo para uma sociedade que o recebe pacificamente, mas que no seu íntimo nada muda, porque não tem uma posição definida, não tem argumentos sólidos sobre a fé que professa. 

Sal e luz: Qual o maior desafio em sua avaliação da igreja na Amazônia?
Pe. Ezequiel:Os principais afetados pelo relativismo religioso foram os católicos, só lembro que outrora nosso país tinha em sua maioria de uma população de confissão católica, mas que nas últimas décadas vem decaindo bruscamente. Isso se constata também aqui no Pará. Portanto, o maior desafio aqui consiste na formação de consciência, sobretudo no conhecimento de nossa doutrina. Sabemos que só se ama o que se conhece, então como poderemos permanecer firmes na Igreja de Jesus Cristo se não a conhecemos.


Sal e Luz : Primeiro círio em Belém? Será que manifestações como essa são importantes para garantir a fé das pessoas? Se não são existem outras?
Sim, de fato será o meu primeiro Círio em Belém. Não tenho dúvidas que manifestações dessa magnitude são importantes para nossa fé, entretanto não são suficientes. Quero deixar claro que acredito piamente na devoção popular, tanto que sou devotíssimo de nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Entretanto, devemos reconhecer que a devoção popular não compõe a essência da vida de nossa Igreja. Não se pode centrar toda a prática espiritual apenas nas devoções populares, é preciso construir uma fé mais sólida, concretizada nos ensinamentos trinitários. Alias é sabido que nenhuma devoção particular substitui a participação do católico na celebração eucarística do domingo, por exemplo. Neste dia, pois, os cristãos devem reunir-se para que, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia, lembrem-se da Paixão, Ressurreição e Glória do Senhor Jesus. Para maior conhecimento da relação entre devoção popular e espiritualidade gostaria de sugerir a leitura do seguinte texto: “A Linguagem do Corpo na Devoção Popular do Catolicismo.” Acesse no endereço eletrônico: http://www.pucsp.br/rever/rv3_2003/p_pereira.pdf

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

As Colunas da casa de Deus

As Colunas da Igreja



Operarios na Obra










As construções da capela de Santa Rita de Cássia estão a todo vapor. A paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro vem investindo pesado para edificação da casa de Deus, foram feitas 26 das 30 colunas que sustentarão a capela e casa pastoral. Pe. Léo e o coordenador da Comunidade Gilson Dias estiveram na obra para as vistorias e conversas sobre a obra.
Ajude nossa comunidade! estamos necessitados de todas as formas de doações, materias de construção de todas as formas são muito bem vindos, dinheiro e doações de objetos para rifas e bingos.

Saudações Caboclas


Assessoria de comunicação da Comunidade Santa Rita

Operario na Obra


domingo, 25 de setembro de 2011

Conversa Fraterna: 26° Dmingo do tempo Comum

Jesus, diante das críticas dos sacerdotes e anciãos do povo à sua prática e estilo de vida, especialmente ao costume de comer com os rejeitados, como os publicanos e pecadores públicos, conta esta parábola. Cada filho representa um personagem. O primeiro, que se arrepende depois de sua negativa, é figura dos pecadores e das prostitutas que se converteram pela pregação de João Batista. O segundo é imagem de Israel, especialmente dos seus chefes, os profissionais do sim, que baseiam sua vida na observância da lei, já denunciados pelo profeta Oséias como aqueles que honram a Deus com os lábios, mas não com o coração.
De forma plástica, Jesus retoma o que já havia ensinado no final do sermão da montanha: não são os que dizem “Senhor, Senhor” que entram no reino, mas aqueles que cumprem sua palavra. Desta forma, põe em destaque a opção fundamental que cada um faz, pessoal e coletivamente, através de sua prática e de sua efetiva participação no reino. Fazendo isto, o Senhor nos aponta um caminho de unificação do coração e de superação da ambigüidade, trilhado por ele mesmo. Pois o Cristo reúne em si os dois filhos, o que faz a vontade do Pai e o que o honra com os lábios, e nos ensina, assim, a filiação divina. Somos, de fato, como nos ensinaram os pais e mães da Igreja, filhos no Filho.
Em cada celebração, colocamos em nossos lábios muitas palavras, através de preces, cantos e aclamações. Elas terão sentido e agradarão a Deus como oferta bendita se centradas num coração orante e procurador de sua vontade. O conselho de São Bento aos seus monges – que a mente concorde com a voz – pode se revelar como um caminho de unificação entre  culto e vida, entre palavra e ação, entre sentimento e prática social.
Referência
http://www.revistadeliturgia.com.br/diadosenhor.php?id=193&tipo=2
:

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

JMJ 2013 RIO DE JANEIRO BRAZIL

No ultimo Domingo dia 18 de setembro, o Brasil recebeu a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, que será no Rio de Janeiro em 2013, conforme anunciou oficialmente o papa Bento XVI ao encerrar  hoje a Jornada em Madri. A Cruz será recebida pela arquidiocese de São Paulo de onde partirá em peregrinação para as 274 dioceses do país ao longo dos dois anos de preparação do maior evento católico para jovens do mundo.
A Comissão da arquidiocese de São Paulo, organizadora do evento, preparou uma grande festa para acolher a Cruz, que chegará às 16h ao Campo de Marte, em São Paulo. Uma missa será celebrada às 16:30h, seguida de show.
De acordo com a Comissão, o objetivo da festa é celebrar a chegada da Cruz no Brasil e provocar o entusiasmo nos jovens e nas famílias de todo o país para participar da JMJ e do roteiro de peregrinação da Cruz preparado para o período de 2011 a 2013.
Um grande show católico reunirá vários cantores ao longo de todo o dia 18 de setembro, a partir das 9h, no Campo de Marte, aguardando a chegada da Cruz, que ficará no Estado de São Paulo até 31 de outubro, seguindo para Belo Horizonte (MG), onde chegará no dia 19 de novembro para a peregrinação nas diocese do Regional Leste 2 da CNBB (Minas Gerais e Espírito Santo).
Neste Regional, a Cruz ficará durante o mês de novembro. A última parada da Cruz antes de ir para o Rio de Janeiro será no Vale do Paraíba, em março de 2013.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SÃO MATEUS, ROGAI POR NÓS!

A Igreja celebra hoje, de forma especial, a vida de São Mateus apóstolo e evangelista, cujo nome antes da conversão era Levi. Morava e trabalhava como coletor de impostos em Cafarnaum, na Palestina. Quando ouviu a Palavra de Jesus: "Segue-me" deixou tudo imediatamente, pondo de lado a vida ligada ao dinheiro e ao poder para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem cristã!

Mateus era um rico coletor de impostos e respondeu ao chamado do Mestre com entusiasmo. Encontramos no Evangelho de São Lucas a pessoa de Mateus que prepara e convida o Mestre para a grande festa de despedida em sua casa. Assim, uma numerosa multidão de publicanos e outros tantos condenados aos olhos do povo, sentaram-se à mesa com ele e com Àquele que veio, não para os sãos, mas sim para os doentes; não para os justos, mas para os pecadores. Chamando-os à conversão e à vida nova.

Por isso tocado pela misericórdia Daquele a quem olhou e amou, no silêncio e com discrição, livrou-se do dinheiro fazendo o bem.

É no Evangelho de Mateus que contemplamos mais amplamente trechos referentes ao uso do dinheiro, tais como:
"Não ajunteis para vós, tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os destroem." e ainda:"Não podeis servir a Deus e ao dinheiro."

Com Judas, porém, ficou o encargo de "caixa" da pequena comunidade apostólica que Jesus formava com os seus. Mateus deixa todo seu dinheiro para seguir a Jesus, e Judas, ao contrário, trai Jesus por trinta moedas!

Este apóstolo a quem festejamos hoje com toda a Igreja, cujo significado do nome é Dom de Deus, ficou conhecido no Cristianismo nem tanto pela sua obra missionária no Oriente, mas sim pelo Evangelho que guiado pelo carisma extraordinário da inspiração pôde escrever, entre 80-90 na Síria e Palestina, grande parte da vida e ensinamentos de Jesus. Celebramos também seu martírio que acabou fechando com a palma da vitória o testemunho deste apóstolo, santo e evangelista.

São Mateus, rogai por nós
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=9&dia=21&id=259